O esboço do Livro do Apocalipse
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Ao contrário da crença popular, geralmente Apocalipse é um livro cronológico. Tem um introdução breve, seguida por cartas a sete igrejas na Ásia Menor, a Turquia atual. Após, João vê culto no céu. O Cordeiro, Jesus, é declarado digno de abrir um livrinho. Cristo começa a abrir os selos desse livrinho. Os primeros três são o início das dores sobre o qual Jesus falou no seu discurso do Monte das Oliveiras. O quarto e o quinto selos retratam a grande tribulação. O sexto selo retrata perturbações climáticas e o aparecimento de Jesus no céu, a qual assinala o dia do Senhor.
Depois do sexto selo, cento e quarenta e quatro mil homens judeus são selados e o arrebatamento ocorre. No sétimo selo, tem silêncio no céu antes que a ira de Deus seja derramada. Os julgamentos das trombetas começam. As trombetas são a primeira fase da ira de Deus. Antes da sétima trombeta, o mistério de Deus, a salvação de Israel, se completa. A sétima trombeta é tocada, anunciando que Jesus é rei sobre a terra. Também ocorre o casamento do Cordeiro.
Aqui é onde fica complicado. Apocalipse tem duas pausas. Expandem eventos prévios e nos dizem o resultado. A primeira pausa fica em Apocalipse doze a quatorze. Basicamente é um resumo do qual ocorreu em Apocalipse 6 a 11, com mais detalhes. Apocalipse 12:1-16 examina as tentativas falhadas de Satanás de parar o plano de salvação de Deus. Apocalipse 12:17-13:18 detalha a grande tribulação. Apocalipse 13:1-10 foca no anticristo enquanto Apocalipse 13:11-18 foca no falso profeta.
Apocalipse 14:1-5 destaca o remanescente judeu que fugiu no início da grande tribulação. Os cento e quarenta e quatro mil judeus se alegram com Cristo. São as primícias da salvação nacional de Israel. Deus os protege no deserto durante a grande tribulação. São selados um pouquinho antes que a ira de Deus seja derramada e serão salvos quando Cristo voltar no dia do Senhor.
Apocalipse 14:6-13 conclui a discussão sobre a grande tribulação. Apocalipse 14:6-7 descreve um anjo que prega o evangelho do reino. Versículo 8 menciona o anticristo e os dez reinos que atacam a grande Babilônia. Apocalipse 14:9-13 diz que aqueles que recebem a marca da besta serão castigados por toda eternidade, mas os cristãos que se mantêm firmes na fé serão abênçoados para sempre. Apocalipse 14:14-16 retrata o arrebatamento e por último, versículos 17-20 examina a batalha de Josafá.
Em Apocalipse 15, vemos a preparação para os julgamentos das taças, a ira final de Deus. Apocalipse 16 detalha esses julgamentos, inclusive a destruição do anticristo e do falso profeta.
Apocalipse 17:1-19:5 é a outra pausa, a segunda pausa de Apocalipse. Foca na queda da grande Babilônia durante a grande tribulação e a sua destruição total por Deus durante o dia do Senhor. Apocalipse 19:6-10 expande o casamento do Cordeiro e versículos 11 a 21 retrata a batalha do Armagedom.
Apocalipse 20-22 fala sobre o reino de mil anos de Cristo e a conclusão do julgamento de Deus. Satanás é amarrado, se cumpre a primeira ressurreição e depois de ser soltado, Satanás conduz uma rebelião falhada e é lançado no lago de fogo. Após ocorre o julgamento do grande trono branco e depois o Senhor nos dá mais detalhes sobre a vida nos mil anos, focando no novo céu, na nova terra e na nova Jerusalém. Por último, Apocalipse 22 tem um convite a receber a Deus e um aviso para aqueles que não o recebem como Senhor.