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Marcos 16:17 diz que expulsar demônios em nome de Jesus confirma que somos os seguidores dele. Essa prática é conhecida como a libertação. O ministério de libertação só é para os cristãos. Temos a autoridade sobre toda a força do inimigo, mas não estamos em posição de pronunciar juízo sobre os demônios. Nem mesmo o arcanjo Miguel condenou o diabo. O julgamento cabe a Deus. Miguel simplesmente disse: “O Senhor te repreenda.” Da mesma forma, repreendemos espíritos malignos em nome de Jesus. Os expulsamos e deixamos o julgamento para Deus. Foi dito isso, como sabemos que uma pessoa tem um demônio?
Geralmente, quando alguém tiver um comportamento compulsivo, pensamentos pecaminosos e incontroláveis, uma doença crônica que não responde à oração, à imposição de mãos ou ao tratamento, é possível que tenha uma aflição demoníaca. Obviamente, há uma diferença entre o pecado e uma aflição demoníaca. Por cooperar com o Espírito Santo, podemos superar o pecado nas nossas vidas. No entanto, se a situação não melhorar, mesmo após oração ou aconselhamento, uma aflição demoníaca pode ser o problema.
Aliás, ninguém fica possuído por demônios no sentido de que são escravos ou robôs. Igualmente, ninguém é completamente controlado assim pelo Espírito Santo. Todos temos livre-arbítrio; podemos cooperar com o Espírito ou resistir a ele. Naturalmente, podemos prestar atenção aos demônios ou podemos repreendê-los. A escolha é sua. Por isso 2 Coríntios 11:4 nos adverte a não recebermos outro espírito.
Às vezes, um bebê ou uma criança sofre de uma aflição demoníaca. Uma maldição geracional tende a ser a causa, mas um trauma infantil pode abrir a porta para ataques demoníacos. Jesus libertou crianças de espíritos malignos, por causa da fé e do consentimento dos pais delas.
Para ser libertado, é preciso expressar o desejo de ser livre. Além do consentimento, tem que confessar qualquer pecado, arrependo-se de todo comportamento pecaminoso que pode ter levado à aflição e comprometendo-se com Jesus. Se você não fizer isso, é provável que receba libertação parcial. Em outras palavras, um demônio só pode ser identificado e expulsado enquanto outros espíritos malignos permanecem. De fato, isso é a maior limitação da auto-libertação. Sem dúvida, a auto-libertação dá certo, mas, em alguns casos, é bom ter outra pessoa para ajudar na identificação de quais espíritos malignos precisam ser expulsos.
O processo
O processo da libertação envolve clamar pelo sangue de Jesus, ligar o demônio em nome de Jesus, ordenar ao espírito maligno que fique calado e quieto se fizer barulho e por último, ordenar-lhe que saia imediatamente em nome de Jesus.
O primeiro passo: Clamar pelo sangue
Primeiro, clame pelo sangue de Jesus.
“Pai, te dou graças pelo seu Filho Jesus, o Cordeiro de Deus, quem derramou o seu sangue por nós. Me cubro e cubro _____ com o sangue de Jesus. O asperjo sobre as nossas mentes e os nossos corpos. Concordamos com o testemunho do sangue no céu, o fato de que somos salvos, livres, curados e abençoados em todos os sentidos pelo sangue. Somos protegidos e cobertos pelo sangue. Honramos o sangue, o qual nos salvou, nos curou e nos libertou. Obrigado por se lembrar de nós pelo sangue de Jesus.”
Estenda a mão para a pessoa e declare com autoridade: “Seja coberto/a com o sangue de Jesus.”
O segundo passo: Ligar o demônio
*Mateus 18:18 se trata do tema de ligar e desligar
Após isso, ligue o demônio.
“Espírito maligno que está causando ______, te ligo em nome de Jesus. Te privo das suas forças em nome de Jesus.”
Se você souber o espírito específico, use o seu nome, como, por exemplo: “espírito de enfermidade” ou “espírito imundo.” No entanto, não pergunte o nome dele. Só atrasa o processo e o demônio provavelmente vai mentir.
A propósito, embora uma sessão particular seja ideal, às vezes espíritos malignos manifestam em público. Se isso acontecer, é melhor ligar o demônio. Com certeza, ao dar de cara com uma menina com um espírito de adivinhação, Paulo expulsou o demônio em nome de Jesus. Discerniu que ela queria ser livre, mas se tiver dúvida sobre os desejos da pessoa aflita, a melhor opção é ligar o demônio. Podemos ligar sem o consentimento da pessoa. O indivíduo pode desligar o espírito por voltar a submeter-se a ele, mas pelo menos o demônio vai ser imobilizado por pouco tempo.
Declare: “Espírito maligno que está causando _____ te ligo em nome de Jesus. Pare de atormentar essa pessoa. Te ligo pelo sangue de Jesus. Não será ativo, não atormentará essa pessoa e não se comunicará com outros espíritos em nome de Jesus. Desligo o Espírito Santo na vida dessa pessoa.”
Após, pode perguntar-lhe se quiser ser livre da aflição demoníaca. Se disser sim, pode expulsar o demônio aí. Foi dito isso, talvez faça mais sentido marcar uma reunião para expulsar o demônio mais tarde em uma situação mais confortável. Também não é preciso ligar um espírito maligno na frente da pessoa. Quando você discernir um espírito maligno que está em ação na vida de outra pessoa, o ligue em nome de Jesus.
“Espírito maligno que está causando _[diga o problema]_, te impeço de operar através de _[nome da pessoa]_ em nome de Jesus. Clamo pelo sangue de Jesus sobre ele/ela e desligo o fruto do Espírito na sua vida em nome de Jesus.”
O terceiro passo: Ordenar ao espírito maligno que saia em nome de Jesus
“Te ordeno que saia em nome de Jesus! Vá embora!”
Se ele resistir, diga-lhe que não enrole.
“Saia em nome de Jesus! Não faça hora! Apresse-se! Você é expulso legalmente pelo sangue de Jesus.”
Se falar muito ou fizer barulho, diga-lhe que fique quieto e calado.
“Em nome de Jesus, fique quieto, fique calado e vá embora! Saia imediatamente!”
Idealmente, a libertação ocorre sem manifestações visíveis, mas de vez em quando os demônios saem pela tosse ou pelo vômito. Não se preocupe. Se a pessoa aflita ficar agitada, a cubra com o sangue de Jesus. Impor as mãos é outra opção.
Coloque as mãos sobre a pessoa e declare com autoridade: “Em nome de Jesus, ativo a paz do Espírito Santo em você.”
Faça isso só depois de dizer ao espírito que fique calado e quieto.
O quarto passo: Impor as mãos
Uma vez que a pessoa for libertada, repreenda todo efeito debilitante da aflição.
“Pai, em nome de Jesus, remova todo efeito dessa aflição. Clamo pelo sangue de Jesus sobre _[nome da pessoa]_. Concordo com o que diz o sangue sobre _[nome da pessoa]_, que é livre, sarada, salva e abençoada em tudo. Obrigado Senhor!”
Após isso, impor as mãos sobre a pessoa para que receba o enchimento do Espírito Santo. É a prática bíblica para os novos crentes; é doutrina básica.
Coloque as mãos sobre a pessoa e declare: “Receba o enchimento do Espírito Santo.”
Evitar um retorno
Os demônios vão tentar voltar. Faça o seu corpo pouco convidativo para demônios por ser cheio do Espírito Santo. Fecha toda porta aberta à aflição demoníaca. Como os efésios queimaram a sua parafernália do oculto, se livre de tudo que pode convidar um ataque demoníaco.
Não se engane, o inimigo vai plantar pensamentos na sua mente para te atrair para o pecado, o qual lhe dá um direito legal de te atormentar. Romanos 6 explica que a antiga e pecaminosa versão de nós morreu com Cristo e foi sepultada com ele. Em decorrência disso, nós somos ressuscitados com ele para vivermos uma nova vida. Somos novas criações; temos a mente de Cristo. Apesar disso, em Romanos 7, lemos sobre a maneira na qual Satanás tenta ressuscitar a nossa natureza antiga por nos tentar a nos comportar como nos comportávamos no passado.
Se você ceder a uma dessas tentações, confesse, clame pelo sangue de Jesus e não pense mais nisso. Em vez disso, submeta-se a Deus e resista todo ataque demoníaco. Dedica sua vida a Cristo e renove a sua mente. Leve cativo todo pensamento à obediência de Cristo. Repreenda todos os pensamentos e sentimentos que contradizem a realidade do céu e substituí-los pelos fatos: somos salvos, curados, livres e abençoados em Cristo. Confesse as promessas de Deus que são relevantes para a situação. Revista-se de Cristo e tenha uma perspectiva positiva. Assim vamos suportar ataques demoníacos. Não dê lugar ao Diabo!